quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Nostalgia...


"Nostalgia". Acordei com essa palavra na cabeça e ela ainda não resolveu sair de meus pensamentos e continua guiando-os por algumas lembranças que eu achava que já não estavam mais dentro de mim.  Meus sonhos me traem e hoje, naquela conturbada mistura de nuvens, vozes e surrealismo, você resolveu aparecer novamente.
Talvez no hoje e no amanhã tenha que ser assim mesmo: Para viver você, tenho que fechar meus olhos e deixar que ocupe um pedaço em mim apenas quando eu estiver inconsciente. O problema é que uma hora eu tenho que acordar e sentir aquela sensação de que "era tão real” perdurar pelo resto do dia, da semana.
O dia passa e o sol vai indo pro outro lado do mundo. E com o céu escuro, ao deitar novamente, tenho que abraçar o travesseiro e rezar para que você não apareça naquela noite. Não quero, porque sentir saudade machuca. Se perguntar por que o destino foi tão maldoso machuca. Não entender e não reconhecer mais você machuca. E, agora, não tenho nenhum curativo ao meu alcance e não quero achar que o primeiro homem que aparecer no meu caminho me anestesiará dessa dorzinha chata de pensar em você. Em nós.
Por isso, nostalgia, vá embora. Há um tempo você fazia sentido, mas, agora, não mais. Não apareça quando eu ouvir uma música, vestir uma roupa, sentir o cheiro de um perfume. Por mais que você insista, não te quero comigo. Não quero você me falando pra ler aquelas cartas antigas e ver as fotos velhas.
 Não te quero pentelhando meu coração, me fazendo escrever palavras bobas pensando nele, como estou fazendo agora. 

Um comentário:

Renniê Paro disse...

Lu, a saudade pode até doer, mas é uma coisa boa, porque mostra que um dia você teve algo simplesmente maravilhoso! =D

Te lovo!